sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

2ª Mostra pedagógica do AEE - Uberaba






A II Mostra Pedagógica do Atendimento Educacional Especializado (AEE) emocionou quem esteve na manhã desta sexta-feira (dia 25) no saguão do Centro Administrativo da Prefeitura de Uberaba.
A exposição reuniu cerca de cerca de 300 trabalhos artísticos manuais, confeccionados ao longo do ano por estudantes integrantes do programa de Atendimento Educacional Especializado (AEE), atendidos no contra-turno ao qual estão matriculados.
Segundo a psicopedagoga Maria Afonsina Cunha, diretora do Departamento de Inclusão da Secretaria Municipal de Educação e Cultura (SMEC), o AEE é voltado para estudantes com deficiência, transtorno global do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação.
Além das produções artesanais dos alunos do AEE, a cantora gospel mirim
Ana Carolina, de 12 anos, aluna da Escola Municipal José Macciotti, no bairro de Lourdes, e com dois CDs gravados soltou a voz com timbre e afinação invejável. Grupo de flauta do projeto Jovem Músico também conseguiu prender a atenção do público. Para completar, o menino Pedro Caetano, de oito anos, aluno da Escola Estadual América, além de interpretar a poesia ‘Novidades’ de Pedro Bandeira, também apresentou ‘Agenda útil’, de sua autoria.
Maria Afonsina simplificou o evento como ‘maravilhoso’ apontando terem sido alcançados os objetivos propostos, cujo principal é o resgate da autoestima destes alunos portadores de necessidades educacionais especiais. Ela ressaltou a arte e o jogo como aliados importantes no resultado pedagógico e humano.
Fonte: /www.uberaba.mg.gov.br

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

SUGESTÕES DE JOGOS QUE PODEM SER UTILIZADOS NAS TURMAS DE AEE

JOGO COOPERATIVO Características A ideia básica desse tipo de jogo é a união de todos os participantes contra um inimigo comum - o próprio tabuleiro -, que pode ser representado por um personagem do jogo. Geralmente, ele possui caráter simbólico - por exemplo, a missão de um grupo de príncipes de evitar que uma princesa seja capturada por uma bruxa malvada. Origem Remontam às atividades tribais e aos rituais mágicos de diversas sociedades antigas para combater um inimigo comum real (como a chuva) ou imaginário (como duendes). Por que propor Para os pequenos refletirem sobre a importância de coordenar ações em conjunto e compreenderem regras estruturadas. Como enriquecer o brincar ■ Ponha em debate, logo depois da partida, as decisões tomadas a respeito das jogadas executadas pelo grupo.
JOGO DA MEMÓRIA Características Como o próprio nome indica, ele requer boas estratégias de memorização dos integrantes para acumular pontos. Por que propor Para que os pequenos estabeleçam relações entre imagens e a posição no tabuleiro e, assim, desenvolvam estratégias de memorização. Como enriquecer o brincar ■ Discuta com a turma as estratégias para localizar as figuras no espaço, como a fixação de um ponto de referência e a observação do entorno de uma figura. ■ Converse com os pequenos ao término de cada partida para socializar as táticas usadas por cada jogador.
jOGO DO PERCURSO Características Também chamado de jogo de trilha, tem como objetivo chegar ao fim de um caminho, dividido em casas, de acordo com o que for tirado no dado. Por que propor Para os pequenos relacionarem as casas do percurso de acordo com a quantidade que sai no dado. Como enriquecer o brincar ■ Ajude a garotada a localizar o ponto de início e de término do tabuleiro. ■ Questione as crianças sobre a observação do jogo. Por exemplo: "Meu peão estava na casa 10 e tirei 5 no dado. Em que casa fui parar?"
FONTE REVISTA NOVA ESCOLA

Com os jogos, as crianças aprendem que ganhar e perder faz parte da vida

Ao jogar - um comportamento que atravessa séculos -, a criança descobre que ganhar e perder faz parte da vida e desenvolve estratégias para enfrentar várias situações e os adversários. Sentados em grupo, crianças, jovens, homens, mulheres e idosos lançam dados, viram cartas e movimentam peças de acordo com regras preestabelecidas e acordadas por todos. Em resumo, jogam. E, consequentemente, se divertem, desafiam uns aos outros, passam o tempo. Um olhar atento mostra algo mais: jogos de tabuleiro revelam peculiaridades da cultura de um povo. Alguns tradicionais, como o Jogo da Glória, surgiram como forma de simbolizar a vida e a morte. Outros demonstravam em sua origem a importância das estratégias de guerra, como o xadrez, e as crenças de um povo, como o mancala. Levando em conta essas características de comportamento e cultura, quando se transforma em espaço de jogo, a escola possibilita a construção de saberes. O desafio de uma partida proporciona a elaboração e a exploração de questões relacionadas à sociabilidade (que se dá por intermédio de regras) e ao desenvolvimento de estratégias. Detalhes que chamam a atenção para a possibilidade de trabalhar com tabuleiros sem a obrigatoriedade de vincular a atividade às áreas do conhecimento. É importante que as crianças descubram o gosto do brincar por si só", defende Adriana Klisys, diretora da Caleidoscópio Brincadeira e Arte, em São Paulo. Esse tipo de abordagem não deve ser encarado pelos educadores como uma perda de tempo. "Há vários ganhos importantes para o desenvolvimento dos pequenos, embora possam não parecer importantes ou concretos à primeira vista", explica Adriana. Adriana Klisys FONTE: REVISTA NOVA ESCOLA

terça-feira, 12 de julho de 2011

A INFORMÁTICA EDUCATIVA NO AEE

O computador é um meio didático. De fato, ele apresenta facilidade para simular fenômenos e animação. Uma escola que resolve utilizá-lo como recurso didático necessita de bons professores, preparados e treinados, para utilizar os recursos oferecidos por este sistema tecnológico de forma significativa.
O importante ao utilizarmos recursos de informática na sala de aula, é não transformar a máquina na principal figura educacional. Professores e alunos devem assumir o papel de principais personagens e usar criatividade, raciocínio e atitudes ativas para a produção do conhecimento. Somente desta forma, o aluno estará se preparando para o mercado de trabalho e para a vida.

ACHEI ESSE SITE NA NET E ADOREI."MEUS ALUNOS TAMBÉM!!!!" JOGOS DE PORTUGUÊS E DE MATEMÁTICA

http://www.escolagames.com.br/jogos.asp






segunda-feira, 11 de julho de 2011

Recursos para a sala de AEE

Pesquisei na net e achei alguns recursos pedagógicos que muito vão ajudar os professores das turmas de AEE.

Por causa da dificuldade de segurar o lápis, os alunos podem usar materiais adaptados e aprender a escrever com jogos feitos de tampinhas e cartões plastificados. O material permite ainda relacionar cores e quantidades.
Revista Nova Escola




Jogos utilizados para o trabalho com operações matemáticas

http://fabriciabiaso.blogspot.com/2010/06/jogos-pedagogicos-matematica.html

domingo, 17 de abril de 2011

Filme "Como estrelas na terra - toda criança é especial


Sinopse: Taare Zameen Par - conta a história de uma criança que sofre com dislexia e custa a ser compreendida.
Ishaan Awasthi, de 9 anos, já repetiu uma vez o terceiro período (no sistema educacional indiano) e corre o risco de repetir de novo.
As letras dançam em sua frente, como diz, e não consegue acompanhar as aulas nem focar sua atenção. Seu pai acredita apenas na hipótese de falta de disciplina e trata Ishaan com muita rudez e falta de sensibilidade.
Após serem chamados na escola para falar com a diretora, o pai do garoto decide levá-lo a um internato, sem que a mãe possa dar opinião alguma.
Tal atitude só faz regredir em Ishaan a vontade de aprender e de ser uma criança. Ele visivelmente entra em depressão, sentindo falta da mãe, do irmão mais velho, da vida… e a filosofia do internato é a de disciplinar cavalos selvagens. Inesperadamente, um professor substituto de artes entra em cena e logo percebe que algo de errado estava pairando sobre Ishaan.
Não demorou para que o diagnóstico de dislexia ficasse claro para ele, o que o leva a por em prática um ambicioso plano de resgatar aquele garoto que havia perdido sua réstia de luz e vontade de viver.
O filme é uma obra prima do até então ator e produtor Aamir Khan.

tare zameen par-bum bum - Como estrelas na terra

maa - tare zameen par great song - Mãe - Como estrelas na terra

sábado, 16 de abril de 2011

Dislexia - Definição, Sinais e Avaliação



Dislexia - Definição, Sinais e Avaliação

O maior erro que se pode fazer com os disléxicos é querer que eles escrevam como todo mundo.
Dislexia
Definida como um distúrbio ou transtorno de aprendizagem na área da leitura, escrita e soletração, a dislexia é o distúrbio de maior incidência nas salas de aula. Pesquisas realizadas em vários países mostram que entre 05% e 17% da população mundial é disléxica.

Ao contrário do que muitos pensam, a dislexia não é o resultado de má alfabetização, desatenção, desmotivação, condição sócio-econômica ou baixa inteligência. Ela é uma condição hereditária com alterações genéticas, apresentando ainda alterações no padrão neurológico.

Por esses múltiplos fatores é que a dislexia deve ser diagnosticada por uma equipe multidisciplinar. Esse tipo de avaliação dá condições de um acompanhamento mais efetivo das dificuldades após o diagnóstico, direcionando-o às particularidades de cada indivíduo, levando a resultados mais concretos.

Sinais de Alerta
Como a dislexia é genética e hereditária, se a criança possuir pais ou outros parentes disléxicos quanto mais cedo for realizado o diagnóstico melhor para os pais, à escola e à própria criança. A criança poderá passar pelo processo de avaliação realizada por uma equipe multidisciplinar especializada (vide adiante), mas se não houver passado pelo processo de alfabetização o diagnóstico será apenas de uma "criança de risco".

Haverá sempre:
dificuldades com a linguagem e escrita ;
dificuldades em escrever;
dificuldades com a ortografia;
lentidão na aprendizagem da leitura;

Haverá muitas vezes :
disgrafia (letra feia);
discalculia, dificuldade com a matemática, sobretudo na assimilação de símbolos e de decorar tabuada;
dificuldades com a memória de curto prazo e com a organização’;
dificuldades em seguir indicações de caminhos e em executar seqüências de tarefas complexas;
dificuldades para compreender textos escritos;
dificuldades em aprender uma segunda língua.

Haverá às vezes:
dificuldades com a linguagem falada;
dificuldade com a percepção espacial;
confusão entre direita e esquerda.

Pré -Escola
Fique alerta se a criança apresentar alguns desses sintomas:
Dispersão;
Fraco desenvolvimento da atenção;
Atraso no desenvolvimento da fala e da linguagem;
Dificuldade em aprender rimas e canções;
Fraco desenvolvimento da coordenação motora;
Dificuldade com quebra cabeça;
Falta de interesse por livros impressos;

O fato de apresentar alguns desses sintomas não indica necessariamente que ela seja disléxica; há outros fatores a serem observados. Porém, com certeza, estaremos diante de um quadro que pede uma maior atenção e/ou estimulação.

Idade Escolar
Nesta fase, se a criança continua apresentando alguns ou vários dos sintomas a seguir, é necessário um diagnóstico e acompanhamento adequado, para que possa prosseguir seus estudos junto com os demais colegas e tenha menos prejuízo emocional:· Dificuldade na aquisição e automação da leitura e escrita;
Pobre conhecimento de rima (sons iguais no final das palavras) e aliteração (sons iguais no início das palavras);
Desatenção e dispersão;
Dificuldade em copiar de livros e da lousa;
Dificuldade na coordenação motora fina (desenhos, pintura) e/ou grossa (ginástica,dança,etc.);
Desorganização geral, podemos citar os constantes atrasos na entrega de trabalhos escolares e perda de materiais escolares;
Confusão entre esquerda e direita;
Dificuldade em manusear mapas, dicionários, listas telefônicas, etc...
Vocabulário pobre, com sentenças curtas e imaturas ou sentenças longas e vagas;
Dificuldade na memória de curto prazo, como instruções, recados, etc...
Dificuldades em decorar seqüências, como meses do ano, alfabeto, tabuada, etc..
Dificuldade na matemática e desenho geométrico;
Dificuldade em nomear objetos e pessoas (disnomias)
Troca de letras na escrita;
Dificuldade na aprendizagem de uma segunda língua;
Problemas de conduta como: depressão, timidez excessiva ou o ‘’palhaço’’ da turma;
Bom desempenho em provas orais.

Se nessa fase a criança não for acompanhada adequadamente, os sintomas persistirão e irão permear a fase adulta, com possíveis prejuízos emocionais e conseqüentemente sociais e profissionais.

Extraído da Associação Brasileira de Dislexia – ABD

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

Fazer a sondagem do que os alunos conhecem no início do ano é essencial para melhorar a aprendizagem



Todo início de ano é igual. Novos alunos chegam à escola, outros partem, e a progressão dos estudantes faz com que os professores enfrentem sempre o desafio de acompanhar uma nova turma. Além de memorizar rostos e associá-los aos nomes, uma tarefa mais difícil (e importante) os aguarda: investigar o que cada aluno já sabe para planejar as primeiras aulas do ano.

http://revistaescola.abril.com.br/gestao-escolar/coordenador-pedagogico

O bom diagonóstico é um mapa dos conhecimentos da sala



Não é qualquer atividade que serve para a realização de um bom diagnóstico. Não basta apresentar uma questão para obter um sim ou não como resposta - ou, no máximo, um comentário dos alunos mais participativos. O mais indicado é elaborar situações-problema que permitam que as crianças mobilizem todo o conhecimento que têm sobre o assunto. "A chave é refletir sobre o problema e trabalhar nele", ressalta Leika, "pois não é falando que elas vão mostrar o que sabem." Quer um exemplo? Se o professor perguntar o que um estudante pensa sobre os números, dificilmente ele conseguirá verbalizar uma resposta que explicite as hipóteses já construídas. Pode parecer óbvio, mas muitos docentes cometem esse equívoco.

Com as produções da garotada em mãos, os professores podem analisar, com o auxílio da coordenação pedagógica, o que cada um sabe e como faz as representações no papel. É importante que o gestor insista na realização de uma reunião com toda a equipe para ouvir as avaliações construídas com base no diagnóstico inicial - que permitem também compreender a lógica empregada pelo aluno na resolução da tarefa. O produto final desse trabalho é uma espécie de "mapa" com os conhecimentos presentes em cada sala. Se ninguém do 1º ano conhece um conteúdo, é claro que ele tem de ser trabalhado com toda a turma. Se a maioria já resolve bem determinadas questões, a chave é pensar em formas de dar mais atenção aos que precisam de apoio.

http://revistaescola.abril.com.br/gestao-escolar/coordenador-pedagogico

quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

Alunos com dificuldade de concentração

Alunos com dificuldade de concentração precisam de espaço organizado, rotina, atividades lógicas e regras. Como a sala de aula tem muitos elementos - colegas, professor, quadro-negro, livros e materiais -, focar o raciocínio fica ainda mais difícil. Por isso, é ideal que as aulas tenham um início prático e instrumentalizado. "Não adianta insistir em falar a mesma coisa várias vezes. Não se trata de reforço. Ele precisa desenvolver a habilidade de prestar atenção com estratégias diferenciadas para, depois, entender o conteúdo", diz Maria Tereza Eglér Mantoan, doutora e docente em Psicologia Educacional da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).
O ponto de partida deve ser algo que mantenha o aluno atento, como jogos de tabuleiro, quebra-cabeça, jogo da memória e imitações de sons ou movimentos do professor ou dos colegas - em Geografia, por exemplo, ele pode exercitar a mente traçando no ar com o dedo o contorno de uma planície, planalto, morro e montanha. Também é importante adequar a proposta à idade e, principalmente, aos assuntos trabalhados em classe. Nesse caso, o estudo das formas geométricas poderia vir acompanhado de uma atividade para encontrar figuras semelhantes que representem o quadrado, o retângulo e o círculo.
A meta é que, sempre que possível e mesmo com um trabalho diferente, o aluno esteja participando do grupo. A tarefa deve começar tão fácil quanto seja necessário para que ele perceba que consegue executá-la, mas sempre com algum desafio. Depois, pode-se aumentar as regras, o número de participantes e a complexidade. "A própria sequência de exercícios parecidos e agradáveis já vai ajudá-lo a aumentar de forma considerável a capacidade de se concentrar", comenta Maria Tereza, da Unicamp.


http://revistaescola.abril.com.br/inclusao/educacao-especial

O desenho e o desenvolvimento das crianças | Criança e Adolescente | Nova Escola


O desenho e o desenvolvimento das crianças | Criança e Adolescente | Nova Escola


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Rubem Alves

As crianças aprendem o que vivem


As crianças aprendem o que vivem....

Se a criança vive com críticas,
ela aprende a condenar

Se a criança vive com hostilidade,
ela aprende a agredir

Se a criança vive com zombarias,
ela aprende a ser tímida

Se a criança vive com humilhação,
ela aprende a se sentir culpada

Se a criança vive com tolerância,
ela aprende a ser paciente

Se a criança vive com incentivo,
ela aprende a ser confiante

Se a criança vive com elogios,
ela aprende a apreciar

Se a criança vive com retidão,
ela aprende a ser justa

Se a criança vive com segurança,
ela aprende a ter fé

Se a criança vive com aprovação,
ela aprende a gostar de si mesma

Se a criança vive com aceitação e amizade,
ela aprende a encontrar amor no mundo.

Autor desconhecido

Pensamento de Paulo Freire




"O homem, e somente o homem é capaz de discernir, de distinguir o ser do não ser, com esta capacidade ele alcança o ontem, reconhece o hoje e descobre o amanhã. Ao constatar essa realidade, ele se integra e se enraíza, em uma situação de tempo e espaço, tornando-se assim um ser crítico, que vive em transição."
Paulo Freire