terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

O bom diagonóstico é um mapa dos conhecimentos da sala



Não é qualquer atividade que serve para a realização de um bom diagnóstico. Não basta apresentar uma questão para obter um sim ou não como resposta - ou, no máximo, um comentário dos alunos mais participativos. O mais indicado é elaborar situações-problema que permitam que as crianças mobilizem todo o conhecimento que têm sobre o assunto. "A chave é refletir sobre o problema e trabalhar nele", ressalta Leika, "pois não é falando que elas vão mostrar o que sabem." Quer um exemplo? Se o professor perguntar o que um estudante pensa sobre os números, dificilmente ele conseguirá verbalizar uma resposta que explicite as hipóteses já construídas. Pode parecer óbvio, mas muitos docentes cometem esse equívoco.

Com as produções da garotada em mãos, os professores podem analisar, com o auxílio da coordenação pedagógica, o que cada um sabe e como faz as representações no papel. É importante que o gestor insista na realização de uma reunião com toda a equipe para ouvir as avaliações construídas com base no diagnóstico inicial - que permitem também compreender a lógica empregada pelo aluno na resolução da tarefa. O produto final desse trabalho é uma espécie de "mapa" com os conhecimentos presentes em cada sala. Se ninguém do 1º ano conhece um conteúdo, é claro que ele tem de ser trabalhado com toda a turma. Se a maioria já resolve bem determinadas questões, a chave é pensar em formas de dar mais atenção aos que precisam de apoio.

http://revistaescola.abril.com.br/gestao-escolar/coordenador-pedagogico

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